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Vestígios de cor são encontrados em fóssil de 130 milhões de anos

  • Grupo Paleontos
  • 24 de nov. de 2016
  • 2 min de leitura

Um fóssil encontrado na China ainda contém os compostos biológicos originais que deram ao pássaro de 130 milhões de anos a sua cor original. Esta descoberta estende o período que os cientistas pensaram que as substâncias poderiam ser conservadas.

Fóssil do Eoconfuciusornis zhengi

Os investigadores encontraram provas de queratina e melanossomos – organismos competentes na produção de pigmentos – nos restos fossilizados do Eoconfuciusornis, uma espécie parecida com um corvo, que viveu na China há cerca de 130 milhões de anos.

De acordo com o estudo, publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences, este é o mais antigo fóssil já descoberto que contém vestígios destas moléculas.

A pesquisa foi realizada por especialistas da Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos EUA e da Academia Chinesa de Ciências e da Universidade de Linyi, na China.

Os paleontólogos não tinham certeza se os melanossomos e as cores associadas vinham da criatura preservada, ou de micróbios que “atacaram” essas penas durante sua decomposição e fossilização.

Através da criação de um mapa de alta resolução dos elementos das penas, com recurso a microscópios eletrónicos, os cientistas descobriram que os traços químicos de melanossomos e queratina que ainda estão presentes no fóssil são provenientes das penas originais.

“Se estes pequenos corpos são melanossomos, devem estar incorporados em queratina, uma vez que as penas contêm beta-queratina”, destacou Mary Schweitzer, bióloga da Universidade Estadual da Carolina do Norte e co-autora do estudo.

“Se não tivéssemos encontrado queratina, estas estruturas poderiam ser facilmente micróbios, ou uma mistura de micróbios e melanossomos”, sublinha.

Segundo a especialista, a cor acastanhada do fóssil é um indicativo da aparência e da cor original do pássaro pré-histórico.

Os investigadores dizem que esta nova técnica tem o potencial de ajudar a compreender, a nível molecular, a evolução das penas nos pássaros primitivos e nos dinossauros.

Fonte: ZAP/Hypescience

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