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15 animais pré-históricos que "mudaram de visual"

A paleontologia é uma verdadeira "caixinha de surpresas", onde vamos procurando compreender a história do nosso planeta pelos vestígios fósseis, e a cada nova descoberta, nossa noção de entendimento sobre os animais que viveram na Pré-História pode mudar radicalmente. Diversas vezes isso ocorreu - e ocorre - na paleontologia, de um modo que, por vezes, a maneira que se imagina como tal espécie extinta teria sido quando viva pode estar completamente errada frente a novas descobertas. Ou seja, um desenho correto de um paleoartista hoje pode estar errado amanhã! Por isso que, nessa área, é importante se manter atualizado - ainda que muitas vezes a mídia não se atualize...hehe...

Abaixo, selecionamos 15 espécies conhecidas por fósseis que sofreram mudanças consideráveis no visual com os avanços nos estudos:

1 - Tiranossauro Rex (Tyrannosaurus rex)

ANTES:

Até 1902 pensava-se no Tiranossauro Rex com uma postura de tripé, tendo o corpo inclinado a 45º ou menos na vertical e a cauda arrastando, como a de um canguru. Muitos dinossauros foram desenhados também com essa postura. Além disso, a ausência das patas dianteiras nos primeiros fósseis deixavam os artistas livres para interpretar como elas seriam: sabia-se que eram curtas por causa da proporção dos ossos dos ombros, mas não se sabia se tinham dois ou três dedos.

DEPOIS:

Em 1970 os cientistas perceberam que esta postura estava incorreta, no que resultaria em deslocações ou enfraquecimento de várias articulações. Apesar destas incoerências, foi só na década de 1990, com o filme Jurassic Park, que uma postura mais correta foi apresentada nas ilustrações e na mídia. Hoje em dia sabe-se que esse dinossauro se deslocava com o corpo paralelo ao solo com a cauda levantada atrás servindo de contra-peso para a cabeça. A sua cauda - a exemplo de outras espécies de dinossauros, como o Alossauro e o Edmontossauro - não era usada como tripé, mas se mantinha rija. E as patas dianteiras também foram achadas: eram realmente pequenas, mas fortes e contendo três dedos (três mesmo, você não leu errado!): dois longos, móveis e com garras, e um bastante atrofiado, que sequer era visível no animal em vida - ou seja, o T-rex aparentava ter dois dedos em cada "mão" quando em vida. E há quem diga que ele até tivesse penas!

2 - Iguanodonte (Iguanodon bernissatensis)

ANTES:

Esse dinossauro foi um dos primeiros descobertos pela ciência, e como ainda não se tinha uma noção de como eram esses animais, o Iguanodonte foi reconstruído - com os poucos fósseis achados - como uma criatura, a princípio por Gideon Mantell, similar a uma iguana gigantesca (devido a similaridade dos dentes) com um chifre nasal (devido ao esporão fossilizado encontrado). Depois, o cientista Richard Owen propôs que o Iguanodonte era um animal corpulento, parecendo "um cruzamento de lagarto com rinoceronte", incluindo o chifre nasal, claro. Até hoje existem esculturas em tamanho real dessa reconstrução do Iguanodonte no Palácio de Cristal, em Londres (foto).

DEPOIS:

Mais fósseis do Iguanodonte começaram a ser encontrados - e em muitos casos com os ossos na posição correta - e o visual do animal mudou radicalmente: o esporão que era tido como chifre era, na verdade, um polegar modificado, enquanto seu crânio lembrava o do cavalo (com um bico de tartaruga desdentado na boca e dentes ao fundo), corpo bem menos robusto que as ideias anteriores e alternância entre postura bípede e quadrúpede. De início, ele também era retratado com a "postura de tripé", mas hoje sabemos que a sua cauda se mantinha rija, e o corpo também na horizontal.

3 - Estegossauro (Stegosaurus stenops)

ANTES

O primeiro fóssil de estegossauro foi encontrado por Othniel Charles Marsh em 1877 no estado americano do Colorado. E a sua primeira concepção foi tido como um animal encouraçado, com placas ósseas dispostas em seu dorso como telhas de uma casa - daí o seu nome científico, visto que Estegossauro significa "lagarto telhado".

DEPOIS:

Mais fósseis foram encontrados - e com os ossos nas posições corretas - e eles foram o suficiente para mudar a imagem desse icônico dinossauro. Ao invés das placas serem dispostas como um telhado, elas ficavam em pé, fixadas no couro do animal e formando uma fileira dupla de placas, algo exclusivo na natureza! Ainda hoje travam-se debates a respeito das funções que essas placas, nessa posição, exerciam.

4 - Quetzalcoatlo (Quetzalcoatlus northorpi)

ANTES:

Esse não é um dinossauro, mas também teve dois visuais. Inicialmente, os fósseis do gênero Quetzalcoatlus apresentavam-se bem fragmentados, mas juntando as peças, dava para se saber que era um pterossauro - ou "pterodátilo" - gigantesco, com enormes asas e longo pescoço. Mas uma coisa que estava bem incompleta era o crânio, então, os seus descobridores reconstruíram o crânio usando, inadvertidamente, fósseis de mandíbulas de outros pterossauros fragmentados do local (provavelmente um Tapejarídeo). O resultado foi um crânio com um focinho arredondado e uma crista estranha na nuca apontando para trás. E assim, por muito tempo, ele foi retratado, e até hoje há artes/ilustrações assim - ainda que seja uma reconstrução errônea.

DEPOIS:

Porém, material fóssil adicional e mais estudos demonstraram o erro: o crânio do Quetzalcoatlo era maior e com um bico pontiagudo (lembrando uma tesoura com ponta) e fossas nasais enormes, e além disso, a crista não era na nuca, mas sim com a base acima das narinas e apontando ligeiramente para a frente (embora ainda não se saiba exatamente o tamanho máximo e formato exato que essa crista possuía). A anatomia geral também mudou com mais estudos: seu pescoço era ligeiramente mais longo, as asas eram menores e a sua postura, quando pousado, lembrava vagamente a de uma girafa (inclusive na altura!). Tal anatomia completamente incomum para um pterossauro fez os cientistas hoje teorizarem que o animal tinha hábitos mais carniceiros, como se fosse um abutre gigante.

5 - Brontossauro (Brontosaurus excelsus)

ANTES:

As artes baseadas em dinossauros saurópodes, de pescoço longo, sofreram alterações um pouco mais sutis que os animais que mencionamos antes, mas ainda assim, significativas. As primeiras impressões sobre esses dinossauros é que, dado o peso corpóreo significativo, o animal viveria mais submerso, fazendo com que o seu corpo flutuasse na água. E no Brontossauro, a ausência do crânio fez com que os cientistas o concebessem com uma cabeça quadrada no "padrão" da cabeça do Camarassauro, descoberto com crânio na época. E o longo pescoço, em muitas artes, era mostrado na vertical.

DEPOIS:

Novas descobertas e estudos mostraram que as pernas dos saurópodes, na realidade, eram dispostas como colunas abaixo do corpo, o que permitia o sustento do peso do Brontossauro, por exemplo. E a respeito desse, mais material foi encontrado, incluindo um crânio quase completo que, ao contrário do que se havia concebido de início, era plano, com as narinas no alto da cabeça e não "quadrado" - e esse crânio era típico da família o qual pertenceu, os Diplodocídeos. O pescoço também foi alvo de estudos, e ao que tudo indica, ele era mantido naturalmente na horizontal, embora o animal podesse erguê-lo de vez em quando. A respeito do Brontossauro, também, é importante salientar que esse gênero foi considerado por décadas um sinônimo de Apatossauro, porém apenas em 2015 um estudo da anatomia desses animais permitiu novamente que o gênero Brontosaurus voltasse a ser válido.

6 - Elasmossauro (Elasmosaurus platyurus)

ANTES:

Quando Edward Drinke Cope fez os primeiros estudos nos fósseis do Elasmossauro no início de março de 1868, ele tinha uma ideia pré-concebida do que o animal deveria ser, e erroneamente colocou a cabeça no lado errado (ou seja, na cauda), uma vez que ele era especialista em lagartos (que tem pescoço curto e cauda longa) e nunca tinha visto um plessiossauro do tamanho da criatura (14 metros de comprimento). Mesmo após isto ser corrigido, a ideia que predominava sobre o Elasmossauro foi que seu pescoço era flexível, como o corpo de uma cobra, e assim como ocorre com o Quetzalcoatlo, ele ainda é, erroneamente, representado assim em diversas mídias.

DEPOIS:

Mas. como também acontece com a maioria dos plesiossauros, hoje sabemos que o Elasmossauro era incapaz sequer de levantar nada mais do que a sua cabeça acima da água. O peso de seu pescoço longo colocava o centro de gravidade atrás das nadadeiras dianteiras, assim sendo, o Elasmossauro só poderia ter levantado a cabeça e pescoço ligeiramente acima da água se estivesse em águas rasas, onde poderia descansar seu corpo na parte inferior.

7 - Paquiceto (Pakicetus inachus)

ANTES:

Esse animal viveu depois dos dinossauros, mas a mudança anatômica que ele sofreu foi significativa a ponto de entrar nessa lista. O material fóssil inicial foi alguns poucos ossos e fragmentos do crânio, e com sorte, tais fragmentos apontavam características exclusivas de cetáceos (baleias e golfinhos), porém, com um aspecto mais rudimentar, o que fez os cientistas o classificarem como um ancestral do grupo. Mas, como pouco material fóssil havia sido achado, a reconstrução em vida divergia em duas "representações artísticas": algumas mostravam um animal com o aspecto de baleia (foto), e outro com o aspecto de uma lontra.

DEPOIS:

Assim como nos casos anteriores, mais fósseis foram achados, e surpreendentemente, a reconstituição mais próxima do que o animal foi de fato era a de uma "lontra", porém, suas patas eram mais compridas, seu focinho mais alongado e os olhos bem no alto da cabeça, o fazendo ter um aspecto único, que o fazia parecer "uma mistura de lontra com quati". Cabe lembrar também que esse material fóssil adicional confirmou ainda mais a tese do animal ser um ancestral dos cetáceos, e até hoje as pesquisas confirmam cada vez mais e mais esse "status" do Paquiceto.

8 - Velociraptor (Velociraptor mongoliensis)

ANTES:

Em termos de anatomia geral, isto é, formato da cabeça, das pernas, dos ombros, da cauda, o Velociraptor, da Mongólia, não mudou muita coisa, porém, ele era originalmente retratado como um dinossauro coberto de escamas. A série de filmes Jurassic Park retratou o Velociraptor com uma aparência mais próxima do Deinônico, seu primo norte-americano, e com o corpo também coberto de escamas. Atualmente, ainda é comum esse retrato incorreto do Velociraptor na mídia.

DEPOIS:

Diversos achados de fósseis de dinossauros - principalmente dos da mesma família do Velociraptor - mas com uma preservação dos fósseis muito boa, apresentavam indícios claros de penas. Isso mudou totalmente a ideia do retrato de diversas espécies de dinossauro, como o próprio Tiranossauro Rex e, claro, o Velociraptor. Graças a fósseis também mais bem conservados do Velociraptor, que apresentavam alguns pontos de inserção de penas dos braços, atualmente é sabido que o Velociraptor tinha o corpo coberto de penas.

9 - Polacanto (Polacanthus foxi)

ANTES:

As primeiras representações artísticas do Polacanto o representavam com uma dupla fileira de espinhos, a carapaça nos flancos e uma outra dupla fileira de espinhos caudais. Parecia um "estegossauro versão espinhenta", para falar a verdade. Isso por causa da incompletude dos primeiros fósseis, e de fato, no século XIX, quando foi descoberto, a única referência que se tinha em termos de anatomia era o Estegossauro. Até a cabeça do Polacanto, que não foi achada, foi inspirada na do Estegossauro...

DEPOIS:

No entanto, mais fósseis do Polacanto apareceram e de animais aparentados ao mesmo, como o Gastônia, o que permitiu uma precisão maior em relação a sua anatomia. No final das contas, hoje o Polacanto é representado com quatro fileiras de espinhos situados numa carapaça dividida, como a de um tatu, uma carapaça grossa nos flancos (isso não mudou) e uma cauda com um padrão de espinhos e carapaça similar ao do dorso. A cabeça seria triangular e protegida também por uma espécie de carapaça.

10 - Majungatólo/Majungassauro (Majungasaurus atopus)

ANTES:

Inicialmente, um fragmento de mandíbula achado em Madagáscar permitiu a descoberta de um dinossauro abelissaurídeo enorme, de dentes afiados, que recebeu o nome de Majungassauro. Depois, foi encontrado um fragmento de osso bem fortificado na mesma região... Os cientistas que descobriram esse fragmento de osso concordaram que se tratava de um domo de paquicefalossaurídeo (um tipo de dinossauro que naturalmente tem o topo do crânio espesso) que teria dividido o ambiente com o Majungassauro. Com base nesse fragmento, então, os paleoartistas representaram o "primeiro paquicefalossaurídeo de Madagáscar", o Majungatólo...

DEPOIS:

Mas, para surpresa geral dos paleontólogos, foi encontrado depois um esqueleto completo do bicho... e qual a surpresa dos paleontólogos em descobrirem que o fragmento era do crânio de um exemplar juvenil do próprio Majungassauro!?! Durante um bom tempo, o nome Majungatolo continuou sendo usado par se referir a, no caso, um abelissaurídeo aparentado do Majungassauro, no entanto, mais estudos foram sendo feitos e, oficialmente, hoje o Majungassauro e Majungatolo são considerados o mesmo animal.

11 - Anômalocaris (Anomalocaris canadensis)

ANTES:

O Anomalocaris mudou muito de visual devido às partes mineralizadas ter sido encontradas misturadas com as partes não-mineralizadas. O "braço individual" dele foi classificado por Joseph Frederick Whiteaves em 1892 como um camarão e nomeado como "Anomalocaris". Depois, Charles Doolittle Walcott encontrou o aparelho bucal do Laggania, um parente próximo do Anomalocaris, mas o classificou como um tipo de água viva. Só muitos anos depois é que encontraram o Laggania de corpo todo e descobriram que a tal "água viva" era o apareho bucal, e que, pela aparência dos apêndices do Laggania, aquele "camarão" deveria ser também um apêndice de um animal aparentado ao Laggania! Então, por questão de associação, o Anomalocaris foi retratado artisticamente com a mesma aparência do Laggania, já que ainda não era conhecido o design exato do verdadeiro dono daquela garra encontrada por Frederick...

DEPOIS:

Só mais adiante, no século XXI, que o corpo do verdadeiro dono daquela primeira garra havia sido encontrado, e para a surpresa dos paleontólogos, o Anomalocaris apresentou-se bem diferente do Laggania: sua cabeça era menor, o corpo era mais comprido, e ainda haviam apêndices caudais, além de atingir mais de 70 cm de comprimento! Para "piorar", em 2011 descobriram os olhos fossilizados do Anomalocaris e, para espanto de todos, era 30 vezes mais eficiente do que os olhos dos trilobitas, tido antigamente como criaturas com os olhos mais avançados que qualquer animal! Em quantidade de lentes oculares, o Anomalocaris, com 16 mil lentes em cada olho, só perde para a libélula atual, com 28 mil lentes!

12 - Hallucigênia (Hallucigenia sparsa)

ANTES:

Esse é outro animal que teve uma mudança significativa em seu design, justamente por ser um animal incomum. A princípio, por seus fósseis - com cerca de 5 centímetros - lembrar "um bastão recheado de espinhos e tentáculos com uma bola na ponta", pensava-se que o animal era na verdade a garra de um animal, que nem no caso do Anomalocaris. Mas alguns estudos mais significativos, como o feito por Stephen Jay Gold, apresentou o Hallucigênia como um animal à parte, que tinha uma cabeça esférica, se movia com espinhos e deixava tentáculos à mostra em seu dorso - uma verdadeira "aberração da natureza".

DEPOIS:

Mais adiante, fósseis achados na China do mesmo gênero levantaram a hipótese da locomoção do animal ser pelos tentáculos, e não pelos espinhos, o que virou o animal "de cabeça para baixo" e abriu a sugestão do animal ser parente do atual Onicóforo ou "Verme Aveludado". Em 2015, análises em microscópio em torno dos fósseis também revelou não só que essas ideias estavam corretas, mas também onde e como era a real cabeça do animal! A "bola" tida como a cabeça antes era na verdade os fluídos do animal que saíram dele quando foi comprimido em rocha, e o que era tido como cauda, era na verdade a cabeça, que possuía olhos compostos, boca e tentáculos que auxiliavam o animal na hora de pegar seu alimento!

13 - Helicóprion (Helicoprion sp.)

ANTES:

Ossos cartilanosos de tubarões são bastante difíceis de serem achados; na verdade os fósseis se resumem mais a dentes, e em um ou outro caso excepcional achamos outras partes. No caso dos fósseis do Helicóprion, por muito tempo resumia-se apenas a dentes, porém, posicionados em uma espiral. Algo de fato incomum. Admitiu-se, então, que esses dentes ficavam em espiral na boca do tubarão (os dentes novos iam tomando o lugar dos dentes antigos, que iam indo cada vez mais ao centro da espiral ao invés de caírem). Mas como eles se situavam na boca do Helicoprion? Várias hipóteses foram lançadas. A imagem que colocamos mostra uma das mais insólitas e famosas...

DEPOIS:

Um estudo recente, de 2013, resgatou a análise de um fóssil de Helicóprion achado em 1966, mas que estava "acantonado": estavam preservadas não só a "espiral de dentes", mas a mandíbula e o crânio do animal! Com essa descoberta, definiu-se não só que o Helicoprion era aparentado com as atuais Quimeras mas também possuía a espiral dentro da mandíbula, de modo que os dentes expostos se pareceriam com uma "serra dentada"!

14 - Deinoqueiro (Deinocheirus mirificus)

ANTES

Apenas os braços desse dinossauro - e enormes, medindo 2 metros cada - haviam sido achados no Deserto de Góbi (Mongólia), então, não se fazia exatamente ideia da aparência do Deinoqueiro. Como a análise dos seus ossos mostrou que o animal era um Ornitomimídeo (dinossauros corredores), ele foi retratado por paeoartistas como um Ornitomimídeo genérico, porém com proporções gigantescas...

DEPOIS

...Mas mal podiam imaginar os cientistas o quão bizarro esse dinossauro era! Em 2014, esqueletos bem preservados apareceram do animal, revelando que a aparência desse ornitomimídeo (ao menos os cientistas acertaram na classificação) era incomum: bico achatado num crânio exageradamente comprido (parecendo com o da ave atual conhecida como Colhereiro), braços desproporcionais, corpo robusto e prolongações na espinha dorsal, formando uma corcova!! Ainda estão sendo feitos estudos em torno do Deinoqueiro, mas os cientistas acreditam que o animal vivia perto de lagos, se alimentando de peixes.

15 - Espinossauro (Spinosaurus aegyptiacus)

ANTES:

Os primeiros ossos do Espinossauro, achados por Ernst Stromer em 1915, revelavam um dinossauro carnívoro grande com uma barbatana nas costas, porém tais fósseis foram perdidos por causa de um bombardeamento na 2ª Guerra Mundial. Desde então, por tais ossos serem conhecidos por fotos, a concepção do Espinossauro ficou sendo como a de um dinossauro carnívoro "genérico" com uma vela nas costas.

DEPOIS:

Com o achado de parentes próximos do Espinossauro, como o Barionix e o Suchomimo, o Espinossauro "ganhou" uma cara de crocodilo e garras proeminentes no polegar - e assim foi retratado no filme Jurassic Park 3. Mais adiante, outros fósseis, alguns até mais bem preservados que os que foram perdidos na 2ª Guerra, permitiram reconstruir o Espinossauro da maneira como ele seria: corpo esguio, pernas traseiras ligeiramente maiores que as dianteiras (mas não tão pequenas como o modelo sugerido em 2014; estudos posteriores revelam que o Espinossauro não era de todo "quadrúpede"...), garra no polegar avantajada, pés palmados, cauda longa, pescoço relativamente longo, cabeça similar a de um crocodilo porém mais afunilada e com uma crista óssea na testa, papo de pelicano (sim, ele comia peixes!) e uma vela dorsal bem grande e meio "quadrada". Muitíssimo diferente das primeiras imagens do animal!!

FONTES:

http://www.ikessauro.com/2008/10/iguanodon.html

http://www.dinohunters.com/Iguanodon/

http://phenomena.nationalgeographic.com/2013/02/26/buzzsaw-jaw-helicoprion-was-a-freaky-ratfish/

http://blogs.discovermagazine.com/d-brief/2016/01/11/spinosaurus-devoured-meals-like-a-giant-pelican/#.WCXv0C0rIdU

https://www.scientificamerican.com/article/the-brontosaurus-is-back1/

https://en.wikipedia.org/wiki/Brontosaurus

http://phenomena.nationalgeographic.com/2013/03/11/drawing-tyrannosaurus-youre-probably-doing-it-wrong/

https://en.wikipedia.org/wiki/Quetzalcoatlus

http://phenomena.nationalgeographic.com/2014/10/22/deinocheirus-exposed-meet-the-body-behind-the-terrible-hand/

http://hypescience.com/primeiro-grande-predador-era-um-camarao-gigante-com-mega-visao/

https://en.wikipedia.org/wiki/Anomalocaris

http://www.theverge.com/2015/6/24/8838169/hallucigenia-worm-fossil-nature-study-2015

https://en.wikipedia.org/wiki/Hallucigenia

http://blog.everythingdinosaur.co.uk/blog/_archives/2011/02/18/4756269.html

https://en.wikipedia.org/wiki/Majungasaurus

https://en.wikipedia.org/wiki/Pachycephalosauria

https://en.wikipedia.org/wiki/Tyrannosaurus

https://en.wikipedia.org/wiki/Polacanthus

https://www.scientificamerican.com/article/new-fossil-reveals-velociraptor-sported-feathers/

http://www.smithsonianmag.com/ist/?next=/science-nature/you-say-velociraptor-i-say-deinonychus-33789870/

https://en.wikipedia.org/wiki/Stegosaurus

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