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Os primeiros descobridores da Era Mesozoica

Segundo alguns pesquisadores, há mais de 2 mil anos os chineses descobriram os primeiros vestígios de dinossauros, porém foram considerados animais mitológicos, dando base para a crença em dragões na região. Oficialmente, os animais que viveram durante a era Mesozoica (251 - 65,5 milhões de anos atrás) sejam eles dinossauros, répteis marinhos ou animais de outras espécies, começaram ser descobertos e descritos no século XIX.

Hoje, iremos apresentar para vocês os primeiros descobridores destes maravilhosos animais.

William Buckland

Nascido em Axminster, Inglaterra, em 12 de março de 1784, William Buckland foi um dos mais importantes geólogos britânicos de sua época. Fez a primeira coleta e descrição de um dinossauro (palavra que ainda não existia, sendo criada por Richard Owen em 1842), o Megalossauro, em 1824. Criou o termo coprólito (fezes fossilizadas) e foi um pioneiro no uso dos mesmos para reconstruir antigos ecossistemas.

William Buckland, descobridor do primeiro dinossauro, o Megalossauro

Gideon Mantell

Mantell nasceu em Lewes, Inglaterra, em 3 de fevereiro de 1790. Obstetra, mas apaixonado por Geologia, Gideon Mantell era casado com Mary Ann, que um dia, acompanhando o marido, encontrou um grande osso em uma estrada campestre em meados de 1822. Mantell percebeu que se tratava de um dente e que era de algum animal que ele nunca havia visto. Apresentou o fóssil para vários membros da Sociedade de Geologia de Londres, incluindo William Buckland, que descobriu e nomeou o Megalosaurus. Voltou onde sua mulher havia encontrado aquele fóssil e encontrou outros dentes, além de outros ossos. Georges Cuvier, naturalista que criou as leis da Anatomia Comparada, também analisou a descoberta, dizendo tratar-se de um dente de um animal herbívoro pré-histórico parecido com uma iguana, mas 20 vezes maior. Percebendo as semelhanças dos dentes encontrados com as iguanas modernas, Mantell nomeou o animal “Iguanodonte” (dente de iguana). Mais tarde, em 1832, descobriu também o Hylaeossauro.

Dr. Gideon Mantell, descobridor do Iguanodonte

Desenhos originais dos dentes de Iguanodonte,

retirado das anotações de Mantell, em 1825.

Placa na casa onde Dr. Mantell vivia, com a descrição: “Ele descobriu os ossos fósseis do Iguanodonte”

Mary Anning

Nascida em 1799, Mary Anning ajudava seu pai no comércio de conchas, que eram encontradas nas praias de Lyme Regis, no sul da Grã-Bretanha. Anning fez grandes descobertas, como o Ictiossauro (que não é um dinossauro, e sim um réptil marinho), quando ela ainda tinha apenas 12 anos, sendo o primeiro esqueleto completo descoberto no século XIX, além de vários outros esqueletos de Ictiossauros e o primeiro Plesiossauro (também réptil marinho). Quando o famoso anatomista francês Georges Cuvier, que antes duvidava da autenticidade dos fósseis, percebeu que se tratavam de descobertas genuínas, Mary Anning se tornou respeitada pela comunidade científica.

Mary Anning com seu fiel cachorro Tray. Sempre que ela encontrava um fóssil, deixava seu cão marcando o local onde o osso estava até ela voltar com as ferramentas ou com a ajuda de outras pessoas para desenterrá-lo.

Richard Owen

Owen nasceu em Lancaster, Inglaterra, no dia 20 de Julho de 1804 e foi um grande anatomista e paleontólogo britânico. Estudando a fundo alguns fósseis de grandes répteis que haviam sido descobertos, percebeu que os mesmos não pertenciam a nenhuma criatura dos dias atuais. O Megalossauro, o Iguanodonte e o Hylaeossauro foram as três espécies que Richard Owen usou em 1842 para definir um novo grupo de animais: Os dinossauros.

Sir. Richard Owen com um crânio de crocodilo. Foi ele quem inventou o termo “Dinossauro”.

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